O princípio é exatamente o mesmo da geladeira: uma substância capaz de resfriar dentro do aparelho um conjunto de serpentina – algo como um sistema de mangueiras por onde passa líquido ou gás.
No caso do ar-condicionado, essa substância – à base de cloro, fluor e carbono – é chamada R-22.
Esse produto deixa o estado líquido e vira gás a uma temperatura bem baixa: apenas 7 ºC, contra, por exemplo, os 100 ºC de que a água precisa para evaporar. A fria R-22 percorre um circuito de serpentinas, condensadores e evaporadores, absorvendo o calor do ar sugado do ambiente interno.
O que os mais diversos modelos de ar-condicionado ainda não conseguiram eliminar é um incômodo efeito colateral: o ressecamento do ar.
“Em contato com o frio, a umidade do ar se condensa em gotinhas dentro do ar-condicionado, como acontece em uma garrafa de cerveja gelada”, diz o engenheiro Maurício Carvalho, que trabalha em uma empresa fabricante de aparelhos de ar-condicionado em São Paulo.
Fonte: Super Abril